PHBP
A MagazineHM #44 apresenta a entrevista realizada a Paulo Dias, Administrador da PHBP, empresa que está empenhada em desenvolver, fabricar e distribuir soluções para infraestruturas de telecomunicações.
Entrevista
A PHBP é uma empresa que está em operação há mais de 15 anos e cedo atingiu um estatuto de elevado prestígio. Como é que caracteriza a ação da empresa ao longo do tempo?
A PHBP surge com o intuito de colmatar uma necessidade identificada no mercado nacional, necessidade essa de fornecer soluções customizadas de infraestruturas para as redes de telecomunicações.
Na criação da PHBP em parceria com a empresa brasileira PHB de São Paulo, uniram-se conhecimentos com mais de 30 anos no mercado de criação de armários outdoor e indoor para telecomunicações, com a experiência da engenharia de sistemas de energia para atender à mesma finalidade. Com o investimento feito ao longo destes 16 anos pela administração da PHBP, na procura de recursos humanos altamente qualificados e equipamentos / ferramentas de desenvolvimento tecnológico, foi possível desenvolver produtos únicos e de excelência, reconhecidos pelos mercados nacional e internacional.
A empresa atua quer no mercado nacional como no mercado internacional. Com o pressuposto da manutenção da qualidade, quais é que foram os principais desafios de internacionalizar o negócio?
Enquanto PME portuguesa não é fácil conseguir singrar no mercado internacional, no entanto, fruto da nossa prestação junto dos operadores nacionais que operam também no mercado internacional, fomos convidados a apresentar soluções para projetos além-fronteiras, projetos esses que cumprimos de maneira exemplar e que nos credibilizaram e abriram portas junto de operadores de telecomunicações no panorama internacional.
A tecnologia tem uma evolução galopante e isso faz com que as organizações tenham que ser cada vez mais ágeis e pragmáticas na abordagem aos problemas. Na qualidade de empresa tecnológica, que sistemas utilizam para se manterem atualizados e relevantes na indústria eletrónica?
Tentamos acompanhar sempre as tendências de mercado, marcando presença nos eventos internacionais da especialidade e proporcionando aos nosso recursos formação técnica especializada de modo a estarem a par com as ultimas novidades tecnológicas, desenvolvemos ainda parcerias estratégicas com empresas de desenvolvimento tecnológico de ponta, permitindo assim manter os nossos produtos com as últimas soluções no que diz respeito à tendência e necessidade atual da alta performance e economia de energia.
Enquanto fabricante, de que forma é que a empresa reagiu ao aumento recente do custo das matérias-primas?
De modo a tentar não espelhar inteiramente esse aumento no custo dos nossos produtos finais, optámos por tornar os nossos recursos mais produtivos, através da industrialização, investindo em maquinaria que possibilitou aumentar a rentabilidade da nossa produção.
O novo quadro comunitário, Portugal 2030, apresenta um conjunto de incentivos ao investimento, nomeadamente o Sistema de Incentivos à Inovação Produtiva, que visa reforçar a capacidade produtiva através do investimento em atividades inovadoras. Sendo a inovação um dos principais eixos estratégicos da PHBP, como encaram estes apoios por parte dos fundos europeus?
Temos um plano de investimentos que se enquadra nas premissas do quadro comunitário, esperando conseguir usufruir destes novos apoios, para permitir o crescimento da PHBP com maior celeridade.
Até à data, todo o investimento feito no crescimento da empresa foi efetuado com capitais próprios, o que por vezes tem originado algumas limitações temporais na implementação de novos projetos.