São sete os portugueses identificados no primeiro ranking feito a nível europeu sobre as 25 pessoas mais beneficiadas pelos fundos comunitários entre 2014 e 2020. O ranking foi elaborado pelo Centre for European Policy Studies (CEPS) a pedido da comissão de controlo orçamental do Parlamento Europeu.
Este “think tank” independente de Bruxelas analisou os dados de cerca de 600 mil beneficiários do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), Fundo Social Europeu (FSE) e Fundo de Coesão, até agora dispersos pelos diferentes países europeus, para identificar quem são os maiores beneficiários finais destes fundos comunitários.
Note-se que o beneficiário direto é a empresa, organismo público ou pessoa que surge na lista como a recebedora dos fundos europeus. Já o beneficiário final é a pessoa que, direta ou indiretamente, controla mais de 25% das empresas que são beneficiários diretos dessas verbas comunitárias. Os portais dos fundos europeus até costumam listar o beneficiário direto a quem feito o pagamento por uma questão de transparência, mas não indicam o beneficiário final que é a pessoa que, em última análise, beneficia desse dinheiro.