O Evento Corporativo
No dia 22 de setembro, no Meliá Ria Hotel & Spa, em Aveiro, decorreu o Evento Corporativo da HM Consultores, que assinalou os 35 anos de atividade da empresa.
Colaboradores e parceiros tiveram a oportunidade de assistir a uma discussão em mesa-redonda sobre o tema “Os Fundos Comunitários ainda são sinónimo de sucesso para as empresas?”
Um Painel de Excelência
Os ilustres convidados que protagonizaram a sessão foram:
Professor Eduardo Catroga, Ex-Ministro das Finanças;
Engenheiro Ângelo Correia, Ex-Ministro da Administração Interna;
Dr. Nuno Rebelo de Sousa, Presidente da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil;
Dr. Luis Filipe de Castro Henriques, Presidente da AICEP; e
Dr. Nuno Gonçalves, Administrador do IAPMEI.
O Vídeo Institucional
O debate foi precedido da intervenção do Chairman da HM Consultores, o Dr. Humberto Martinho, e da inauguração do vídeo institucional da empresa de consultoria e gestão de negócios, que enceta a apresentação do rebranding da marca.
O Debate em Mesa-Redonda
Para o Dr. Humberto Martinho “o debate em torno do Portugal 2030 não é um debate sobre o futuro da economia, mas sobre o seu presente imediato. Os últimos três anos mostraram-nos que as alterações de paradigma para empresas e empresários vieram para ficar, e é essencial perceber as valências e os desafios em torno de uma ferramenta tão importante como os Fundos Comunitários.”
Confrontado com a possível canibalização entre os fundos do Portugal 2020, do PRR e do Portugal 2030, que tem início em meados do próximo ano, o Dr. Nuno Gonçalves reflete que “não existe esse receio porque tanto os objetos como os prazos de execução são muito diferentes.”
No âmbito dos Fundos Comunitários, o Professor Eduardo Catroga alertou que “em 40 anos Portugal foi três vezes para situações de pré-falência porque seguimos políticas económicas erradas, pelo que devemos aplicar melhor as verbas dos Fundos Comunitários.” Acrescentou ainda que “o Portugal 2030 e o PRR são oportunidades de ouro, mas que não basta meter dinheiro em cima dos problemas, é necessária uma visão estratégica e coragem para aplicar recursos financeiros para criar condições que levem ao desenvolvimento integral da vida das pessoas.”
Em debate, o Engenheiro Ângelo Correia caracterizou o estado socioeconómico do país como sendo “o mais negativo dos últimos 150 anos.” Justificou ao referir que “Portugal está envelhecido, sem futuro, com pesos sociais crescentes e fuga dos quadros qualificados.”
Confrontado com possíveis mudanças do Portugal 2030 para aumentar o impacto do quadro comunitário, o Dr. Luís Castro Henriques aponta que “historicamente temos tido uma boa taxa de execução dos quadros comunitários.” Adianta ainda que os Fundos Comunitários ajudam em três pontos: “definem uma orientação para os objetivos do tecido produtivo; atribuem um selo de qualidade às empresas que conseguem cumprir investimentos com apoios comunitários; e permitem reduzir a aplicação de capital dos investidores nacionais.”
Na sua primeira intervenção, os oradores deram os parabéns ao Dr. Humberto Martinho, bem como à empresa de consultoria de gestão e negócios, que o Professor Eduardo Catroga considera ser “um caso competitivo de sucesso para a região de Aveiro, nos âmbitos da inovação e internacionalização.”