Bruno Almeida Vinhos
A HMW tem vindo a registar um forte crescimento desde que o seu conceito foi lançado no mercado, apostando cada vez mais em serviços amplamente diferenciadores, subjacente a um acompanhamento permanente e especializado, que visa sempre apresentar soluções ajustadas à realidade de cada empresa, cada região e meio envolvente.
Atualmente, a HMW é uma das marcas líder a nível nacional na área dos serviços especializados para as empresas vitivinícolas, destacando-se os serviços de Incentivos & Benefícios Fiscais, Sistemas de Gestão, Excelência Operacional e, Compra e Venda de Ativos Vitivinícolas.
Abaixo apresentamos a nossa entrevista à Adega Ponte da Barca, um dos nossos principais clientes.
A Adega Ponte da Barca cuida, desde 1963, de um património vitícola e cultural ímpar localizado no Noroeste de Portugal − região com mais de 20 séculos de história do vinho – atuando especificamente num território singular atravessado pelos rios Lima, Vade e Vez. Atualmente possui cerca de 1.100 associados, que representam uma área de 900 hectares de vinha, nos concelhos de Ponte da Barca e Arcos de Valdevez, onde são privilegiadas as duas principais castas da Região dos Vinhos Verdes: Loureiro (branca) e Vinhão (tinta).
Entrevista
A Adega Cooperativa Ponte da Barca (APB) desde 1963 que detém um património vitícola de cultura ímpar, atuando na Região dos Vinhos Verdes. Quais consideram ser os maiores contributos para os vossos 1.100 associados?
A APB contribui fortemente para a dinamização da economia local, para a criação de postos de trabalho, bem com a fixação de população. Assume também um papel preponderante na manutenção da viticultura regional, nomeadamente para a preservação de castas autóctones, sobretudo Loureiro (branca) e Vinhão (tinta).
Ainda se mantém a conotação negativa de vinhos de cooperativas?
Não. Em primeiro lugar por que existem em Portugal vinhos excelentes que provêm de Cooperativas, reconhecidos a nível nacional e internacional. Pelo que o “preconceito” associado a vinhos produzidos por cooperativas já não se aplica. As cooperativas têm acesso a uma grande quantidade de matéria-prima, contrariamente a outros produtores, o que influencia positivamente a qualidade do produto final, além de terem um papel preponderante no desenvolvimento rural e social. A combinação destes três fatores marca o sucesso e a estratégia do setor, beneficiando relações com parceiros de negócio.
Qual o impacto dos sistemas de incentivo do PORTUGAL2020 no sucesso da vossa marca?
Temos, atualmente, presença em 30 mercados e merecidos amplos elogios da crítica especializada e dos consumidores, materializados em vários prémios obtidos desde o Japão, à Rússia, passando pela Alemanha, Brasil e EUA, entre outros. Os Sistemas de Incentivo permitiram implementar uma estratégia sólida de promoção dos vinhos e aumentar a notoriedade da marca, junto de distribuidores e consumidores internacionais.
Abrindo horizontes e aceitando desafios, aventurou-se pelo mundo da cerveja artesanal introduzindo um novo conceito a “cervejola grape inspire”. Como avalia a parceira com a cerveja Letra?
A parceria com a Letra revelou-se muito positiva, uma vez que partilhamos a mesma filosofia, nomeadamente o respeito pela cultura da Região do Minho, inovação e criação de riqueza local.
Em função desta parceria, com sucesso, já realizamos uma segunda parceria com a Sim Chocolates de Vila Nova de Famalicão, tendo já lançado no mercado trufas e bombons artesanais com recheio – “Escândalo”.
Quais as perspetivas para a APB em 2030?
Esperamos aumentar a nossa produtividade, assim como aumentar a nossa presença nos mercados internacionais, para cerca de 60, sempre com uma aposta firme em produtos inovadores, com respeito pela genuinidade pelas castas da Região, por que a “origem conta”, diferenciando-nos do resto do mundo.
Diretor de Marketing