Marco Silva - MoMa Tiles | Entrevista HM Consultores

MoMa Tiles
A MagazineHM #41 apresenta a entrevista realizada a Marco Silva, Diretor da MoMa Tiles, empresa cliente da HM Consultores. A MoMa Tiles é uma empresa que oferece soluções para revestimento cerâmico em monoporosa de pequenos formatos.
Entrevista
Sediada em Aveiro, a MoMa Tiles foi fundada em 2021 e começou a operar recentemente. Após um período pandémico de COVID-19, e num contexto de recuperação dos mercados, o que é que motivou este investimento tão avultado?
Esse período constituiu um momento de reflexão e definição do futuro de algumas pessoas ligadas ao sector, associada à clara oportunidade e espaço para um novo player no sector da cerâmica plana, com uma ideia bastante objectiva de gestão virada para a modernidade, inovação e especialização de uma unidade industrial.
A empresa olha para a eficiência como um pilar da sua organização. Garante os melhores produtos ao menor preço, otimizando recursos materiais, energéticos, humanos e económico-financeiros. De que forma é que garantem este padrão de qualidade?
Não existe outra forma de estar presente em mercados que são muito competitivos, e de fácil acesso a concorrência a nível global. Os padrões de qualidade exigidos pelo mercado serão a definição do caminho que podemos percorrer dentro da eficiência dos nossos custos de produção, e, por isso, só poderemos procurar a eficiência possível que não comprometa esses mesmos padrões. Dentro da nossa gestão, seguiremos o que de melhor se faz no sector relativamente à certificação dos nossos produtos, recorrendo, sempre que possível, a entidades externas que validem e aprovem a qualidade do que nos propomos vender.
Os produtos da MoMa Tiles são concebidos tendo em conta uma política ambiental rigorosa. Para uma empresa que ambiciona ser uma referência mundial nas suas soluções, qual é a importância da sustentabilidade?
Não iniciámos um projecto destes para o curto prazo, e, por isso, qualquer visão que tenhamos para a nossa empresa implica obrigatoriamente uma preocupação com a sustentabilidade da actividade no longo prazo.
Assim, a adoção de práticas sustentáveis pode ajudar a reduzir os custos operacionais a longo prazo, já que muitas práticas sustentáveis, como a eficiência energética e a gestão de resíduos, podem economizar recursos valiosos e reduzir os custos de actividade e manutenção da nossa operação. Por outro lado, a sustentabilidade pode melhorar a imagem da empresa e aumentar a satisfação dos clientes, uma vez que os consumidores modernos estão cada vez mais preocupados com as questões ambientais e sociais. A sustentabilidade é ainda essencial para garantir um futuro saudável para as próximas gerações, pois ajuda-nos a proteger os recursos naturais e minimiza os impactos negativos da produção industrial no meio ambiente.
O crescimento sustentado da empresa tem envolvido a execução de investimentos na componente produtiva. Como é que tem sido a experiência com a candidatura aos fundos europeus? Quais são as expetativas para o próximo quadro comunitário, Portugal 2030?
O nosso corpo accionista é muito empreendedor e está sempre a procurar novas oportunidades de investimento, incluindo oportunidades que surjam de crescimento orgânico do nosso projecto, que está objectivamente definido. A experiência tem sido intensa, dada a vontade que tínhamos de implementar o nosso projecto o mais rapidamente possível, e nesse particular, os nossos parceiros, onde se inclui naturalmente a HM com um papel preponderante, têm tido um papel decisivo, e que aproveitamos para agradecer. O Portugal 2030 constituirá certamente uma oportunidade que iremos explorar dentro do enquadramento que temos para o nosso caminho.