A HM Consultores apoia-se em todos os seus colaboradores para que o seu serviço seja de excelência ao longo de mais de 30 anos. Na MagazineHM #21 apresentamos a entrevista a Raquel Reis, Consultora de Investimentos e Estratégia da HM Consultores.

 

Tendo começado o teu percurso na HM Consultores em 2014, quais têm sido as principais aprendizagens na função de consultora na área financeira e de formação?

Como profissional na HM Consultores tenho tido, felizmente, oportunidade de trabalhar em áreas muito diferentes, desde a formação, o recrutamento, à consultoria estratégica e de investimentos. Julgo que esta diversidade de funções me tem permitido reinventar-me como profissional, obrigando-me a sair da minha zona de conforto. Mais do que conhecimentos e competências técnicas que adquiri e que me tornam uma profissional mais completa, o meu percurso na HM Consultores tem sido um desafio constante à minha capacidade pessoal de lidar com a mudança, de enfrentar o desconhecido e de abraçar novos desafios, sempre com o apoio de colegas de trabalho cinco estrelas.

 

Em 2020, a HM Consultores viu-se obrigada a transitar a 100% para teletrabalho. Quais os principais desafios e benefícios que esta mudança trouxe para as tuas funções?

Qualquer mudança traz desafios e apesar de alguma resistência inicial, a verdade é que a experiência em teletrabalho foi surpreendentemente positiva. No meu caso em particular, o facto de trabalhar em casa permite-me não só trabalhar no conforto do lar como me permite um maior controlo de elementos distratores que inevitavelmente acontecem num ambiente de escritório em open space (telefones, conversas, movimentação de pessoas). Obviamente que se perde também a experiência orgânica de partilha e interação entre as pessoas que acontece quando estamos todos num mesmo espaço físico. É claro que as ferramentas tecnológicas permitem, de alguma forma, ultrapassar algumas destes constrangimentos, mas nunca é exatamente a mesma coisa.

No meu dia a dia, registou-se um aumento significativo de reuniões virtuais, não só com colegas e clientes, mas também com candidatos em processos de recrutamento, o que trouxe novos desafios às práticas internas de Recrutamento e Seleção. No entanto, parece-me que as reuniões virtuais bem como o teletrabalho parcial são uma tendência que se manterá mesmo após o término da pandemia e, por isso, devemos procurar tirar partido das suas vantagens.

 

As temáticas da Qualificação, Competências e Resiliência do Emprego são aposta confirmada no Programa de Recuperação e Resiliência e próximo Quadro Comunitário. Que medidas devem ser asseguradas para garantir uma boa aplicação por parte das Empresas?

A formação dos ativos das empresas é determinante para o fomento da capacidade de adaptação das empresas aos mercados globais e na promoção do seu potencial inovador e exportador. Neste sentido, e à semelhança de outros investimentos realizados pelas empresas, a aposta na qualificação e formação dos trabalhadores deve resultar de uma cuidadosa análise estratégica do negócio. De forma a tirar todo o partido dos apoios à formação, as empresas devem assim assegurar que os seus planos de formação estão fortemente articulados com os seus objetivos estratégicos, preparando a sua estrutura humana para os desafios atuais e futuros que se avizinham.

 

Tens sido a cara da HM nos processos de recrutamento do Grupo. Destacas alguma alteração no perfil dos candidatos? Que conselhos gostavas de deixar a quem se quer aventurar no setor da consultoria?

Julgo que cada vez mais os candidatos ambicionam oportunidades profissionais que sejam desafiantes e que acrescentem “algo de novo” em relação às suas experiências anteriores, focando-se no seu crescimento profissional e de carreira. As questões salariais continuam a ser claramente um fator importante, mas a cultura da empresa e o ambiente de trabalho tendem a ser aspetos cada vez mais valorizados pelos candidatos.

Quem pensa aventurar-se na área da consultoria deve estar preparado para entrar num ambiente dinâmico e desafiante, com oportunidades de aprendizagem constantes. O contacto com uma grande diversidade de empresas, em áreas de atividade distintas, é um dos principais aspetos atrativos de trabalhar de consultoria. No entanto, devido a este contexto tão plural, um consultor deve estar orientado para a busca de conhecimento e procura constante de novas soluções para os seus clientes, bem como adaptar-se de forma flexível aos diferentes realidades e interlocutores. Por fim, e não menos importante, a paixão pelo que se faz é um elemento-chave para o sucesso profissional.

 

Raquel Reis

Consultora de Investimentos e Estratégia