Simplificação é a palavra de ordem para os peritos reunidos no terceiro debate Expresso/Deloitte dedicado ao Plano de Recuperação e Resiliência.
“Nove anos parece muito tempo, mas para gastar €60 mil milhões é amanhã”, alertou Pedro Amaral Jorge, o presidente da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN) sobre os subsídios europeus que Portugal terá para investir até 2029.
“Não é só o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). É o Portugal 2020 nas verbas que ainda faltam utilizar e o Portugal 2030”, adiantou João de Mello, CEO da Bondalti, o principal grupo privado português do setor da indústria química.
“Isto vai ser de uma dimensão colossal”, acrescentou Filipe Melo de Sampaio, associate Partner da Deloitte sobre a necessidade de o país duplicar a execução média anual de fundos europeus, de €3 mil milhões para mais de €6 mil milhões.
Estes foram os três peritos reunido no terceiro debate Expresso/Deloitte sobre o PRR. Este debate, ocorrido a 5 de março, começou pelos desafios da descarbonização da indústria e das energias renováveis. Mas acabou nos desafios à gestão de todos os fundos europeus que aí vem.
E desta troca de ideias, saíram seis alertas para os organismos públicos e as empresas se começarem, desde já, a organizarem para absorver tal quantidade “nunca vista” de dinheiro europeu.
SIMPLIFICAR É A PALAVRA DE ORDEM
A simplificação é o fator chave para o país conseguir executar os mais de €60 mil milhões de fundos comunitários e fundos de recuperação disponíveis entre 2021 e 2029.
Expresso
8/03/21